Ronaldo Angelim aciona CBF e tenta levar o R4 a série A3 do Brasileirão.
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A equipe de futebol feminino R4 foi fundada pelo ex-jogador do Flamengo Ronaldo Angelim que também defendeu a camisa do Fortaleza, após deixar o Rubro Negro Angelim veio ´para Juazeiro e passou a investir no futebol feminino.
Já são quatro anos de luta e com resultados empolgantes, no último Cearense o R4 foi eliminado nos pênaltis para o Ceará que foi campeão naquele ano vencendo seu maior rival o Fortaleza. Com o título o vozão de Porangabussu chegaria a série A2.
Porém, o Ceará desistiu de participar da Série A2 do Brasileirão Feminino na temporada passada. A justificativa foi de que o clube iria focar esforços no acesso da equipe masculina para Série A. Com a desistência da competição nacional, o Ceará foi automaticamente rebaixado para a Série A3.
Mediante essa movimentação o Ronaldo Angelim foi juntando o quebra-cabeça e passou a ver que o R4 realmente seria o detentor da vaga na série A3. A interpretação do ex-jogador é baseada no artigo 72 do Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol(CBF) que diz o seguinte:
“Se uma equipe abandonar ou for excluída ou eliminada pela Justiça Desportiva de uma competição, ficará automaticamente suspensa durante 2 (dois) anos de qualquer outra competição coordenada pela CBF, em qualquer categoria ou divisão
Parágrafo único – Entende-se também como abandono a desistência da disputa de uma competição após a publicação do REC da Competição”.
Em 2024, o Ceará disputaria a Série A2 do Brasileiro Feminino, depois de ser rebaixado no ano anterior, mas preferiu desistir de disputar a competição. Diante desse fato, Ronaldo Angelim acionou a CBF requerendo a vaga para o R4, 3ª colocada no Campeonato Cearense Feminino de 2024 e entendendo que a equipe de Porangabussu deve ser punida com suspensão.